Outubro Rosa não é só sobre prevenção do câncer de mama. É também um convite para olhar com carinho para a sua saúde como um todo. Muitas mulheres convivem com a obesidade grave, que além de comprometer a autoestima, traz riscos sérios como diabetes, hipertensão e até alguns tipos de câncer.
A cirurgia bariátrica é, para muitas, o caminho indicado pelos médicos. Mas adivinha? Em vez de acolhimento, o que muitas recebem é a negação do plano de saúde.
A justificativa é quase sempre a mesma: “não está no contrato” ou “é estética”. Só que a realidade é outra:
- A OMS classifica a obesidade como doença crônica.
- A Lei nº 9.656/98 garante cobertura para doenças listadas na CID-10.
- A RN nº 465/2021 da ANS, atualizada pela RN nº 619/2024, inclui a bariátrica no rol de cobertura obrigatória.
E se o plano insiste em negar?
O STF já decidiu (Tema 1.082, 2022) que o rol da ANS é exemplificativo. Ou seja, se há indicação médica e eficácia comprovada, a cobertura não pode ser recusada.
📌 Isso significa que:
- A bariátrica é tratamento essencial, não vaidade.
- O plano deve custear a cirurgia quando indicada.
- Negativas podem ser revertidas pela Justiça em poucos dias com uma liminar.
Por que isso importa no Outubro Rosa?
Porque autocuidado não é só fazer mamografia. É também tratar a obesidade com seriedade, buscando saúde integral e qualidade de vida.
A bariátrica pode ser o início de uma nova fase, com mais disposição, prevenção de doenças e até impacto positivo no bem-estar emocional.
Como agir se o plano negar
- Peça a negativa por escrito.
- Tenha em mãos o relatório médico detalhado.
- Se necessário, busque apoio jurídico. A Justiça costuma ser rápida nesses casos.
Outubro Rosa é sobre coragem e sobre não aceitar menos do que você merece.
Se o plano disse não, não significa que acabou. Esse não pode virar sim — e virar a chance de você retomar sua vida com saúde e dignidade.
Clique no WhatsApp aqui do site e fale com uma especialista. Saúde sem negativa é o mínimo que você merece.